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QUEM HONRA SERÁ HONRADO

  • BISPO ROBSON
  • 17 de jun. de 2016
  • 4 min de leitura

Quem Honra a Deus, É por Ele Honrado

juven­tu­de é uma época de cres­ci­men­to. Nesse perío­do de for­ma­ção, nossa mente está aber­ta para acei­tar a ver­da­de, mas tam­bém é recep­ti­va ao erro. A res­pon­sa­bi­li­da­de de esco­lher cabe a cada diá­co­no, mes­tre e sacer­do­te. Com o pas­sar dos anos, as esco­lhas ficam cada vez mais com­ple­xas e, algu­mas vezes, somos ten­ta­dos a osci­lar. Um códi­go de honra pes­soal faz-se neces­sá­rio não somen­te uma vez por dia, mas, fre­qüen­te­men­te, mui­tas vezes em um único dia.


A deter­mi­na­ção de fazer o que é certo pode exis­tir desde a mais tenra idade. Num cemi­té­rio, após um belo fune­ral a que com­pa­re­ci, vi um meni­no perto da sepul­tu­ra aber­ta. Seu rosto ino­cen­te e seus olhos bri­lhan­tes indi­ca­vam a pro­mes­sa de um futu­ro pro­mis­sor. Disse-lhe eu: “Você vai ser um exce­len­te mis­sio­ná­rio, meu rapaz. Quantos anos tem?” Ele res­pon­deu: “Dez”.


“Daqui a nove anos, esta­re­mos pro­cu­ran­do você para ser­vir como mis­sio­ná­rio”, acres­cen­tei.

Sua res­pos­ta ime­dia­ta mos­trou-me algo a seu res­pei­to. Disse ele: “Irmão, vocês não pre­ci­sa­rão me pro­cu­rar, por­que eu pro­cu­ra­rei vocês.” Algumas lições na vida, rapa­zes, apren­dem-se com os pais, ao passo que outras se apren­dem na esco­la ou na igre­ja. Há, entre­tan­to, alguns momen­tos em que vocês per­ce­bem que o Pai Celestial é o pro­fes­sor e que vocês são alu­nos Dele. Vou com­par­ti­lhar com vocês esta noite, uma lição, ensi­na­da com efi­ciên­cia e gra­va­da para sem­pre. Está rela­cio­na­da à habi­li­da­de de nadar, mas vai muito além.

Orem sem­pre ao desem­pe­nha­rem suas res­pon­sa­bi­li­da­des do sacer­dó­cio e nunca se encon­tra­rão na situa­ção de Alice no País das Maravilhas. Como nos conta Lewis Caroll, Alice seguia por um cami­nho na flo­res­ta do País das Maravilhas quan­do che­gou a uma bifur­ca­ção. Indecisa, per­gun­tou ao gato, que havia sur­gi­do repen­ti­na­men­te de uma árvo­re das pro­xi­mi­da­des, qual dos cami­nhos deve­ria ela seguir. “Para onde você quer ir?”, per­gun­tou o gato. “Não sei”, res­pon­deu Alice.

“Sendo assim”, disse o gato, “não faz dife­ren­ça, faz?”


Nós, por­ta­do­res do sacer­dó­cio, sabe­mos aonde é que dese­ja­mos ir. Nosso obje­ti­vo é o reino de nosso Pai Celestial. Nosso dever sagra­do é seguir o cami­nho bem defi­ni­do que con­duz ao reino.


Daqui a pouco vocês esta­rão pron­tos para ser­vir como mis­sio­ná­rios. É mara­vi­lho­so que tenham o dese­jo e este­jam pre­pa­ra­dos para ser­vir onde quer que o Espírito do Senhor os envie. Isso, por si só, é um mila­gre moder­no, levan­do-se em con­si­de­ra­ção a época em que vive­mos.


O tra­ba­lho mis­sio­ná­rio é difí­cil. Ele exige muito e requer mui­tas horas de estu­do e pre­pa­ra­ção, para que o pró­prio mis­sio­ná­rio este­ja à altu­ra da men­sa­gem divi­na que pro­cla­ma. É um tra­ba­lho de amor, mas tam­bém de sacri­fí­cio e devo­ção ao dever.


A mãe ansio­sa de um mis­sio­ná­rio em pers­pec­ti­va per­gun­tou-me certa vez o que eu reco­men­da­va que seu filho apren­des­se antes que che­gas­se o cha­ma­do para a mis­são. Tenho cer­te­za de que ela espe­ra­va uma res­pos­ta pro­fun­da, que refle­tis­se as exi­gên­cias mais comuns do tra­ba­lho com as quais esta­mos bem fami­lia­ri­za­dos. No entan­to, eu res­pon­di: “Ensine seu filho a cozi­nhar, mas, acima de tudo, ensi­ne-lhe como ter um bom rela­cio­na­men­to com as outras pes­soas. Ele será mais feliz e pro­du­zi­rá mais se desen­vol­ver essas duas apti­dões fun­da­men­tais.”


Rapazes, vocês estão pre­pa­ran­do-se para a mis­são ao apren­de­rem os deve­res de um diá­co­no, de um mes­tre e de um sacer­do­te e desem­pe­nha­rem-nos com deter­mi­na­ção e amor, saben­do que estão a ser­vi­ço do Senhor.


Alguns mis­sio­ná­rios são aben­çoa­dos com o poder de se expres­sa­rem bem, enquan­to outros pos­suem um exce­len­te conhe­ci­men­to do evan­ge­lho. Existem alguns, porém, que se desen­vol­vem mais tarde, tendo mais suces­so e adqui­rin­do mais habi­li­da­de com o pas­sar do tempo. Evitem a ten­ta­ção de bus­car posi­ções de lide­ran­ça no campo mis­sio­ná­rio. Pouco impor­ta se você é líder de dis­tri­to ou de zona, ou assis­ten­te do pre­si­den­te. O impor­tan­te é que cada um faça o melhor pos­sí­vel no tra­ba­lho para o qual foi cha­ma­do. Eu tinha mis­sio­ná­rios que eram tão bons trei­nan­do novos mis­sio­ná­rios, que não podia dar-me ao luxo de chamá-los para outras posi­ções de lide­ran­ça.


Quando servi como pre­si­den­te da Missão , um mis­sio­ná­rio che­gou a nossa mis­são sem alguns dos talen­tos que os outros pos­suíam, mas mer­gu­lhou no tra­ba­lho com devo­ção. O tra­ba­lho era difí­cil para ele; no entan­to, lutou com cora­gem e fez o melhor pos­sí­vel.


“Sempre penso naque­la expe­riên­cia e a lição de I Samuel na Santa Bíblia pene­tra-me na alma. Devem lem­brar-se de que o pro­fe­ta Samuel foi cha­ma­do pelo Senhor para ir a Belém, sim, a Jessé, com a reve­la­ção de que um rei seria esco­lhi­do den­tre os filhos de Jessé. Samuel fez o que o Senhor lhe orde­na­ra. Todos os filhos de Jessé foram apre­sen­ta­dos a Samuel, todos os sete. A apa­rên­cia deles qua­li­fi­ca­va-os de acor­do com a reve­la­ção, mas o Senhor disse a Samuel que nenhum deles seria esco­lhi­do. “Disse mais Samuel a Jessé: Acabaram-se os moços? E disse: Ainda falta o menor, que está apas­cen­tan­do as ove­lhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: manda chamá-lo Então man­dou chamá-lo e fê-lo entrar e disse o Senhor: Levanta-te, e unge-o, por­que é este mesmo.”


A lição que deve­mos apren­der está no capí­tu­lo dezes­seis de I Samuel, ver­sí­cu­lo sete: “ o homem vê o que está dian­te dos olhos, porém o Senhor olha para o cora­ção.”


Como por­ta­do­res do sacer­dó­cio, todos nós em união pode­mos qua­li­fi­car-nos para rece­ber a influên­cia de nosso Pai Celestial ao desem­pe­nhar­mos nos­sos res­pec­ti­vos cha­ma­dos. Estamos enga­ja­dos no tra­ba­lho do Senhor Jesus Cristo. Nós, como ou­tros em tem­pos anti­gos, aten­de­mos a Seu cha­ma­do. Estamos a Seu ser­vi­ço. Seremos bem suce­di­dos na sole­ne mis­são, dada pelos Profetas, de decla­rar a pala­vra do Senhor entre Seu povo. “Eis que sou dis­cí­pu­lo de Jesus Cristo, o Filho de Deus. Fui por ele cha­ma­do para anun­ciar sua pala­vra ao povo, a fim de que tenham vida eter­na.”


Que sem­pre nos lem­bre­mos desta ver­da­de: “Quem honra a Deus, É por Ele hon­ra­do.” Em nome de Jesus Cristo. Amém.


 
 
 

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  RESPONSABILIDADE DA IGREJA CASA DA MISSÃO

Ensinar as  famílias é um meio pelo qual o Pai Celestial abençoa Seus filhos. Os Missionários da Igreja Casa da Missão visitam “a casa de todos os membros e Não Membros,  exortando-os a orarem em voz alta e em segredo e a cumprirem todas as obrigações familiares” . 

 

São designados para cuidar de famílias e pessoas, “zelar por elas e estar com os membros e fortalecê-los” . Eles devem “admoestar, explicar, exortar e ensinar e convidar todos a virem a Cristo”  Onde for possível, os Missionários  visitam os membros em casa pelo menos uma vez por mês. procuram outras maneiras significativas de zelar pelas famílias que lhes foram confiadas e de fortalecê-las. Eles podem, por exemplo, prestar serviços à família ou entrar em contato com os membros da família por correspondência ou telefone.

 

Os Missionários representam o Senhor, os parentes e amigos     Podem ser uma importante fonte de ajuda para os membros. Eles consultam o chefe da casa para informarem-se das necessidades da família e sobre como podem ser mais úteis. Os missionários se informam dos interesses e das necessidades dos membros da família e se lembram de acontecimentos especiais na vida deles.  os pais a assegurarem-se de que os filhos sejam abençoados, batizados e confirmados.

 

Também podem ajudar os pais a assegurarem-se de  que o Evangelho de Cristo  sejam conferidos aos filhos e que sejam ordenados aos ofícios do sacerdócio na idade certa. Os Missionários  oferecem ajuda quando o membro está desempregado, enfermo, solitário, de mudança ou com outras necessidades. Os Missionários  ajudam os membros a fortalecer a fé no Pai Celestial e em Jesus Cristo e os incentiva a fazer e guardar convênios sagrados.

 

Esse serviço é particularmente importante para os membros novos e para os membros menos ativos. Os Missionários  marcam suas visitas em horários convenientes para as pessoas e famílias. Devem Lembrar-se de que são convidados dos membros a quem visitam.

 

Cada visita deve enfocar um propósito planejado. Antes de visitar uma casa, os dois companheiros oram juntos; trocam idéias sobre as maneiras pelas quais podem fortalecer as pessoas a quem visitarão. Com base nessa troca de idéias  e na orientação do Espírito Santo, dão uma mensagem, geralmente tirada das escrituras  sagradas. 

 

O chefe da casa pode também solicitar uma mensagem especial. A visita dos missionários normalmente inclui uma oração inicial, um hino e uma oração final.

 

Todo mês, os Missionários apresentam  aos líderes da Igreja um relatório sobre o bem-estar espiritual e material dos membros que visitam.

 

Se há necessidades de um  dos visitados orem urgentes por eles, e os comuniquem imediatamente  aos seus líderes.

 

 

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