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O BALSAMO DE GILEADE

  • BISPO ROBSON
  • 17 de jun. de 2016
  • 7 min de leitura

O Bálsamo de Gileade

Minha men­sa­gem de hoje é sim­ples. Gostaria de dizer-lhes que amo muito essa obra. Conheço o amor, a paz e a har­mo­nia que ela traz à vida dos Membros da Igreja. Casa da Missão tem sido uma fonte de ener­gia para minha vida: aju­dou-me a edu­car meus filhos, é nela que estão minhas ami­za­des mais che­ga­das, esti­mu­la-me a apren­der e a cres­cer no evan­ge­lho. Ajuda-me a con­cen­trar minha aten­ção em Jesus Cristo e naqui­lo que Ele quer que eu faça.


“Estamos em um perío­do de mudan­ças no mundo e na Igreja; per­ce­be­mos mudan­ças no esti­lo de vida fami­liar, nas carac­te­rís­ti­cas da famí­lia. Sabemos que em mui­tas delas ape­nas um dos pais está pre­sen­te; há famí­lias em que exis­tem difi­cul­da­des entre o mari­do e a mu­lher; além disso, per­ce­be­mos a inva­são das dro­gas e suas con­se­qüên­cias, bem como outros pro­ble­mas que pro­vo­cam ten­sões nas famí­lias.


Nesta hora de neces­si­da­de você foi cha­ma­da para diri­gir a orga­ni­za­ção que pode repre­sen­tar uma influên­cia bené­fi­ca que pode ofe­re­cer o bál­sa­mo de Gileade para unir todas as irmãs da Igreja.”

Quero falar sobre os con­se­lhos que recebi. Quero falar sobre nos­sas famí­lias, e sobre como essa notá­vel orga­ni­za­ção pode ser o bál­sa­mo de Gileade para todas nós, sobre­tu­do aju­dan­do-nos em nossa casa.


Conheço duas pro­fes­so­ras visi­tan­tes que, mal haviam che­ga­do a uma casa, viram as duas filhas ado­les­cen­tes da irmã que esta­vam visi­tan­do entrar cor­ren­do na sala e anun­ciar que esta­vam de saída para a reu­nião das Moças. O mari­do, que tam­bém esta­va sain­do para uma reu­nião, segu­rou o filho de três anos, que que­ria a todo o custo acom­pa­nhar as irmãs mais velhas. Duas outras meni­nas dis­cu­tiam na sala ao lado sobre a qual vídeo iriam assis­tir. Quando todas as por­tas se fecha­ram, a mãe come­çou a cho­rar. Aquela tinha sido uma longa sema­na, disse ela.


As pro­fes­so­ras visi­tan­tes, usan­do de sabe­do­ria, deram àque­la espo­sa e mãe ata­re­fa­da a chan­ce de falar. Ela con­tou-lhes sobre a sema­na que havia tido e sobre o quan­to sen­tia a falta da mãe, recém-fale­ci­da. As três con­ver­sa­ram, fala­ram de seus conhe­ci­men­tos do evan­ge­lho e das difi­cul­da­des para apli­cá-lo no dia-a-dia. As pro­fes­so­ras visi­tan­tes—uma era sol­tei­ra e a outra divor­cia­da elo­gia­ram aque­la irmã por tudo o que ela esta­va fazen­do pelo bem-estar de sua famí­lia.


A mãe sen­tiu-se melhor. Os laços de ami­za­de estrei­ta­ram-se. Todos pas­sa­ram a sen­tir-se melhor. Seguindo o ver­da­dei­ro espí­ri­to da obra de Deus, as pro­fes­so­ras visi­tan­tes for­ta­le­ce­ram a irmã e seu lar. Sinto-me melhor. Por quê? Porque essa his­tó­ria con­fir­ma o que conheço o Espirito que dirigi a Igreja é, de fato, um bál­sa­mo que nos une, que nos ajuda na vida em famí­lia. Irmãs, tes­ti­fi­co que um de nos­sos papéis mais impor­tan­tes, como mem­bros da da Igreja , é o de ampa­rar uns às outros, para que todas nós este­ja­mos mais aptos a aju­dar nossa famí­lia. Nós nos reu­ni­mos, apren­de­mos uns com as ou­tros, vol­ta­mos para casa e for­ta­le­ce­mos nossa famí­lia. É muito sim­ples, mas, ao mesmo tempo, como é pro­fun­do ter­mos uma orga­ni­za­ção capaz de ser o nosso bál­sa­mo de Gileade!


“Pedimos a nos­sas irmãs da igreja que nunca se esque­çam de que per­ten­cem a uma orga­ni­za­ção única no mundo todo, pois foram orga­ni­za­das sob a ins­pi­ra­ção do Senhor. Nenhuma outra orga­ni­za­ção de mulhe­res em toda a Terra sur­giu dessa manei­ra.”


Honramos a tare­fa que nos foi con­fia­da de demons­trar cari­da­de, de desen­vol­ver o tes­te­mu­nho do evan­ge­lho de Jesus Cristo, de for­ta­le­cer as famí­lias da Igreja e de nos con­cen­trar­mos em viver o evan­ge­lho. Fazemo-lo em nos­sas reu­niões, em nossa casa, em nos­sos rela­cio­na­men­tos. Da pers­pec­ti­va espi­ri­tual, isso repre­sen­ta o bál­sa­mo de Gileade, aque­la influên­cia bené­fi­ca men­cio­na­da, uma influên­cia que dá paz à alma. O bál­sa­mo está conos­co todo o tempo e é ele que faz a dife­ren­ça.


A paz espi­ri­tual é bas­tan­te rara em nos­sos dias. Para mui­tos, este é um perío­do de con­fu­são, de sinais tro­ca­dos, de prio­ri­da­des inver­ti­das. Sempre have­rá pro­ble­mas e ten­sões que des­viam nossa aten­ção do tra­ba­lho a ser feito para o Senhor.


Temos os recur­sos espi­ri­tuais da fé, da espe­ran­ça e da com­pai­xão para usar como bál­sa­mo.

O bál­sa­mo de Gileade era uma erva aro­má­ti­ca usada anti­ga­men­te para curar e acal­mar. Feito de uma árvo­re ou arbus­to que cres­cia em abun­dân­cia nos arre­do­res de Gileade, era uma espe­cia­ria muito comum, sem­pre muito requi­si­ta­da.


Como Lider dessa Obra , dese­jo que cada ou irmã da Igreja reco­nhe­ça a impor­tân­cia de seu ser­vi­ço e seja mag­ni­fi­ca­do em seu tra­ba­lho no reino de Deus na Terra. Irmãos e Irmãs, nosso cha­ma­do é sagra­do. Quando nos dedi­ca­mos aos pro­pó­si­tos da Igreja, mui­tos dos pro­ble­mas que afli­gem nossa famí­lia e nossa comu­ni­da­de alte­ram-se de modo radi­cal.


O pró­prio nome da “Casa da Missão” des­cre­ve o pro­pó­si­to que cul­ti­va­mos: pro­ver Missão de socor­ro. Nós, Homens e mulhe­res, temos mui­tas vezes o dese­jo e a ten­dên­cia natu­ral de con­ser­tar o que está que­bra­do, nós somos a “Missão das solu­ções”.


Somos a Missão de Socorro. Conhecemos o poder e a força do fruto do Espírito des­cri­to em Gálatas: amor, gozo, paz, lon­ga­ni­mi­da­de, benig­ni­da­de, bon­da­de, fé. Podemos acal­mar um cora­ção afli­to, ainda que não con­si­ga­mos resol­ver o pro­ble­ma. Podemos trans­mi­tir tran­qüi­li­da­de e con­fian­ça, gen­ti­le­za e calma.


“Somente aque­les que esti­ve­ram entre as pare­des de uma pri­são, sem que hou­ves­se moti­vo para tanto podem ter uma peque­na idéia do quan­to a voz de um amigo é doce; qual­quer sinal de ami­za­de des­per­ta e põe em ação os sen­ti­men­tos de soli­da­rie­da­de. Nesse momen­to a voz da ins­pi­ra­ção entra fur­ti­va­men­te e sus­sur­ra: ‘A paz seja com a tua alma’”.


O papel que cada um de nós desem­pe­nha como membro ao dar apoio, socor­rer e acal­mar, de modo que as cala­mi­da­des da vida sejam silen­cia­das e a voz do Senhor seja ouvi­da.


Esse é o bál­sa­mo que os Homens e as mulhe­res da Missão de Socorro apli­cam hoje. Em nossa igre­ja, pelo mundo afora, há inú­me­ros Membros que colo­cam a famí­lia em pri­mei­ro lugar; membros que lêem e pon­de­ram as escri­tu­ras, que seguem o con­se­lho dos pro­fe­tas, membros que estão ser­vin­do onde foram cha­ma­das,e o mundo é aben­çoa­do por sua influên­cia.


Muitas vezes nossa con­tri­bui­ção é silen­cio­sa, uma irmã por vez. Sempre foi assim. Penso em Maria, que lavou os pés de Cristo depois de uma jor­na­da quen­te e poei­ren­ta e, antes de pas­sar ungüen­to em Seus pés, secou-os com os pró­prios cabe­los. (Ver João 12:3.)


Testamento, por­que sua vida cheia de boas obras fez com que as mulhe­res cho­ras­sem quan­do mor­reu. Rogaram a Pedro que lhe devol­ves­se a vida. (Ver Atos 9:36–39.).


Nosso bál­sa­mo de Gileade assu­me várias for­mas, por­que nós o apli­ca­mos com as mãos e o cora­ção.


Onde quer que este­ja­mos, pode­mos sem­pre ter conos­co o bál­sa­mo de Gileade e espa­lhá-lo. Pode ser algo muito sim­ples, como sen­tar-se ao lado de uma pes­soa que pre­ci­sa de você. Pode ser um comen­tá­rio pon­de­ra­do duran­te uma lição, res­pon­den­do tal­vez à ora­ção de outra pes­soa.


Pode ser um olhar enco­ra­ja­dor, a ajuda a uma crian­ça que quer beber água no bebe­dou­ro, o envio de uma carta, ler as escri­tu­ras com alguém. Ou tal­vez visi­tar uma pes­soa de quem você sen­tiu falta nas últi­mas reu­niões ou alguém que a voz mansa e deli­ca­da men­cio­nou em seu cora­ção. Essas peque­nas ações ins­pi­ram-nos, reti­ram as apa­ras de nos­sos pro­ble­mas.


De fato, “de peque­nas coi­sas pro­vêm as gran­des”. Tanto aque­le que doa como aque­le que rece­be são aben­çoa­dos.


Nossa força no evan­ge­lho, como membro da Igreja Casa da Missão, é mais visí­vel e mais deci­si­va em casa. As mulhe­res são o cora­ção de um lar. Seja qual for a sua situa­ção, você é o cen­tro da casa. Peço-lhes insis­ten­te­men­te que san­ti­fi­quem suas casas, que tenham como prio­ri­da­de for­ta­le­cer e sus­ten­tar a famí­lia.


O lar pode ser um refú­gio sagra­do no mundo. Oferece-nos não ape­nas abri­go físi­co, mas tam­bém a segu­ran­ça de per­ten­cer a algum lugar, uma sen­sa­ção de pro­xi­mi­da­de com os outros mem­bros da famí­lia. As famí­lias moram num lar. São com­pos­tas de mães, filhas, tias e avós. Incluem tam­bém os avós, tios, irmãos , filhos e pais.


A famí­lia nos pro­por­cio­na nos­sos maio­res pra­ze­res e, às vezes, as dores mais dila­ce­ran­tes. É um ambien­te de apren­di­za­do cons­tan­te, uma esco­la na qual nunca nos for­ma­re­mos e onde sem­pre pode­re­mos apren­der algu­ma coisa. Aprendemos ali a pre­zar a paz espi­ri­tual que obte­mos ao exer­cer o prin­cí­pio da cari­da­de, da paciên­cia, da par­ti­lha, da inte­gri­da­de, da bon­da­de, da gene­ro­si­da­de, do auto­con­tro­le e do ser­vi­ço. São mais do que sim­ples valo­res fami­lia­res: são o modo de vida do Senhor.


O obje­ti­vo da Igreja, apre­sen­ta­do em nosso manual, é aju­dar as mulhe­res e suas famí­lias a virem a Cristo. Isso sig­ni­fi­ca tra­zer a influên­cia de Jesus Cristo para den­tro de casa. Significa tam­bém con­cen­trar-se em Seu evan­ge­lho e ter pra­zer em seguir Seus man­da­men­tos. Significa rever o modo como usa­mos o tempo e ter empe­nho em unir e har­mo­ni­zar a famí­lia.


Vocês sabem que isso não é fácil. Os meios de comu­ni­ca­ção comen­tam a frag­men­ta­ção e até mesmo a dis­so­lu­ção da famí­lia. As pres­sões eco­nô­mi­cas obri­gam as famí­lias a tomar deci­sões difí­ceis. Somos empur­ra­dos em diver­sas dire­ções e, mesmo assim, temos de man­ter-nos fir­mes nos prin­cí­pios do evan­ge­lho.


Nosso esfor­ço pode pas­sar des­per­ce­bi­do e ser pouco valo­ri­za­do, mas vale a pena, irmãs. As famí­lias são a estru­tu­ra de nossa vida, aqui e na eter­ni­da­de. O fato de serem sela­das indi­ca até que ponto são fun­da­men­tais para o plano do Senhor. E as mulhe­res têm um papel pri­mor­dial na famí­lia. Somos nós que damos o tom; somos o exem­plo para a con­du­ta diá­ria; deter­mi­na­mos a forma como as pes­soas serão tra­ta­das; somos pro­fes­so­ras, con­se­lhei­ras, con­fi­den­tes, defen­so­ras, ponto de apoio e com­pa­nhei­ras.


Nos momen­tos mais difí­ceis, nossa famí­lia pode man­ter-nos está­veis. Aprendemos esta lição a par­tir de uma das expe­riên­cias mais vio­len­tas da his­tó­ria do mundo, a cru­ci­fi­ca­ção de Jesus Cristo, o Filho de Deus.


Lemos em João: “E junto à cruz de Jesus esta­vam sua mãe, e a irmã de sua mãe. “(João 19:25) Estavam lá como haviam esta­do com Ele duran­te toda a Sua vida. Volto alguns anos no tempo e penso em Maria e José edu­can­do a crian­ça mais extraor­di­ná­ria do mundo.


Vejo Maria con­for­tan­do o meni­no Jesus com pala­vras doces que nos vêm natu­ral­men­te: “Estou aqui.” E então, no mais dra­má­ti­co momen­to de todos os tem­pos, lá esta­va a mãe, Maria. Dessa vez ela não pôde abran­dar-Lhe a dor, mas pôde ficar a Seu lado. Jesus, em home­na­gem a ela, disse aque­las mara­vi­lho­sas pala­vras: “Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao dis­cí­pu­lo: Eis aí tua mãe.” (Versículos 26–27)


Deus vive, de que Jesus Cristo é Seu Filho e de que o evan­ge­lho foi res­tau­ra­do nos últi­mos tem­pos. Em nome de Jesus Cristo. Amém






 
 
 

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  RESPONSABILIDADE DA IGREJA CASA DA MISSÃO

Ensinar as  famílias é um meio pelo qual o Pai Celestial abençoa Seus filhos. Os Missionários da Igreja Casa da Missão visitam “a casa de todos os membros e Não Membros,  exortando-os a orarem em voz alta e em segredo e a cumprirem todas as obrigações familiares” . 

 

São designados para cuidar de famílias e pessoas, “zelar por elas e estar com os membros e fortalecê-los” . Eles devem “admoestar, explicar, exortar e ensinar e convidar todos a virem a Cristo”  Onde for possível, os Missionários  visitam os membros em casa pelo menos uma vez por mês. procuram outras maneiras significativas de zelar pelas famílias que lhes foram confiadas e de fortalecê-las. Eles podem, por exemplo, prestar serviços à família ou entrar em contato com os membros da família por correspondência ou telefone.

 

Os Missionários representam o Senhor, os parentes e amigos     Podem ser uma importante fonte de ajuda para os membros. Eles consultam o chefe da casa para informarem-se das necessidades da família e sobre como podem ser mais úteis. Os missionários se informam dos interesses e das necessidades dos membros da família e se lembram de acontecimentos especiais na vida deles.  os pais a assegurarem-se de que os filhos sejam abençoados, batizados e confirmados.

 

Também podem ajudar os pais a assegurarem-se de  que o Evangelho de Cristo  sejam conferidos aos filhos e que sejam ordenados aos ofícios do sacerdócio na idade certa. Os Missionários  oferecem ajuda quando o membro está desempregado, enfermo, solitário, de mudança ou com outras necessidades. Os Missionários  ajudam os membros a fortalecer a fé no Pai Celestial e em Jesus Cristo e os incentiva a fazer e guardar convênios sagrados.

 

Esse serviço é particularmente importante para os membros novos e para os membros menos ativos. Os Missionários  marcam suas visitas em horários convenientes para as pessoas e famílias. Devem Lembrar-se de que são convidados dos membros a quem visitam.

 

Cada visita deve enfocar um propósito planejado. Antes de visitar uma casa, os dois companheiros oram juntos; trocam idéias sobre as maneiras pelas quais podem fortalecer as pessoas a quem visitarão. Com base nessa troca de idéias  e na orientação do Espírito Santo, dão uma mensagem, geralmente tirada das escrituras  sagradas. 

 

O chefe da casa pode também solicitar uma mensagem especial. A visita dos missionários normalmente inclui uma oração inicial, um hino e uma oração final.

 

Todo mês, os Missionários apresentam  aos líderes da Igreja um relatório sobre o bem-estar espiritual e material dos membros que visitam.

 

Se há necessidades de um  dos visitados orem urgentes por eles, e os comuniquem imediatamente  aos seus líderes.

 

 

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