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AMANHA SEGUINTE

  • BISPO ROBSON
  • 21 de mai. de 2016
  • 6 min de leitura


No prin­cí­pio estra­nhei a afir­ma­ti­va de que a maio­ria dos inci­den­tes já caíra no esque­ci­men­to.


Como pode­riam os lon­gos meses de incrí­veis sofri­men­tos e dor jamais ser var­ri­dos da memó­ria?


Como seria pos­sí­vel que o bru­tal e som­brio inver­no fosse subs­ti­tuí­do por uma radian­te manhã?


Ao pen­sar melhor, con­cluí que não era assim tão estra­nho. Já vi coisa seme­lhan­te acon­te­cer com pes­soas de minha rela­ção.


Conheço alguém que, após um longo inver­no de culpa e fome espi­ri­tual, res­sur­giu em uma manhã de per­dão.


Quando che­gou a manhã, apren­de­ram o seguin­te: “Eis que o que se tem arre­pen­di­do de seus peca­dos, o mesmo é per­doa­do, e Eu, o Senhor deles não mais me lem­bro.”


“Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas trans­gres­sões por amor de mim, e dos teus peca­dos não me lem­bro.”


“por­que lhes per­doa­rei a sua mal­da­de, e nunca mais me lem­bra­rei dos seus peca­dos.”

“Porque serei mise­ri­cor­dio­so para com suas ini­qüi­da­des, e de seus peca­dos e de suas pre­va­ri­ca­ções não me lem­bra­rei mais.”


Quando recem convertido, o Pro­fe­ta Paulo pas­sou um tempo “tor­tu­ra­do”, como ele diz, “com eter­no tor­men­to, por­que sua alma esta­va atri­bu­la­da no mais alto grau.


Ele até pen­sou: “Oh! se pudes­se ser bani­do e ani­qui­la­do em corpo e alma

Mas sua mente cap­tou um pen­sa­men­to. Ao ali­men­tar esse pen­sa­men­to e agir de acor­do com ele, che­gou a manhã do per­dão, e ele disse:


“ já não me lem­brei de minhas dores; sim, já não fui ator­men­ta­do pela lem­bran­ça de meus peca­dos.


E oh! que ale­gria e que luz mara­vi­lho­sa con­tem­plei! Sim, minha alma encheu-se de tanta ale­gria quan­ta havia sido minha dor!”


Recebemos car­tas de pes­soas que come­te­ram trá­gi­cos erros. Elas per­gun­tam: “Poderei ser per­doa­do algum dia?”

A res­pos­ta é sim!


O evan­ge­lho ensi­na que se obtém o alí­vio do tor­men­to e da culpa por meio do arre­pen­di­men­to. Exceto para pou­cos que deci­dem seguir o cami­nho da per­di­ção depois de conhe­ce­rem a ple­ni­tu­de, não há hábi­to, vício, rebe­lião, trans­gres­são nem ofen­sa que não se inclua na pro­mes­sa de total per­dão.


“Vinde, então, e argüí-me, diz o Senhor: ainda que os vos­sos peca­dos sejam como a escar­la­ta, eles se tor­na­rão bran­cos como a neve; ainda que sejam ver­me­lhos como o car­me­sim, se tor­na­rão como a bran­ca lã.” Isso é, Isaías con­ti­nua, “Se qui­ser­des e obe­de­cer­des.”


Mesmo essa graça de Deus pro­me­ti­da nas escri­tu­ras só pode ser rece­bi­da “depois de tudo o que puder­mos fazer.”


Você pode con­ven­cer-se de que suas trans­gres­sões não são espi­ri­tual­men­te ile­gais, mas isso não adian­ta. Tampouco adian­tam a rebe­lião, a raiva, ou as pia­das sobre trans­gres­sões. Você, não pode fazer isso e não pre­ci­sa fazê-lo.


Existe um cami­nho de volta. Não lhes serei útil se, temen­do ferir seus sen­ti­men­tos, eu dei­xar de men­cio­nar a parte mais difí­cil.


Quando a ofen­sa é peque­na, uma sim­ples des­cul­pa satis­faz a lei. A maio­ria dos erros pode ser resol­vi­da entre nós e o Senhor, e isso deve ser feito logo. É neces­sá­rio con­fes­sar­mos a Ele e fazer­mos as repa­ra­ções neces­sá­rias.


Com o sin­ce­ro arre­pen­di­men­to como uma norma em nossa vida, medi­do por nosso dese­jo de “con­fes­sá-los e aban­do­ná-los”, o Senhor pro­me­teu que “con­ser­va­re­mos sem­pre a remis­são de nos­sos peca­dos.”


Os Profetas disseram cla­ra­men­te ao filho que se havia des­via­do do cami­nho que “o arre­pen­di­men­to não pode­ria ser con­ce­di­do aos homens se não hou­ves­se um cas­ti­go”.


O cas­ti­go, na maio­ria das vezes, pode ser o tor­men­to que infli­gi­mos a nós mes­mos. Pode ser a perda de um pri­vi­lé­gio ou pro­gres­so. São os nos­sos pró­prios peca­dos que nos punem, se não for­mos puni­dos por causa deles.


Existem algu­mas trans­gres­sões que exi­gem um cas­ti­go que pro­por­cio­na­rá o alí­vio que chega com a manhã do per­dão. Se seus erros foram sérios, pro­cu­re Os bis­pos podem guiá-los nos pas­sos neces­sá­rios para que obte­nham o per­dão, no que con­cer­ne à Igreja. Cada um de nós deve esfor­çar-se sozi­nho para obter o per­dão do Senhor.


Para ganhar per­dão, deve-se fazer res­ti­tui­ção. Isso sig­ni­fi­ca devol­ver o que se pegou ou ali­viar a dor daque­les que feri­mos.


Algumas vezes, porém, não se pode devol­ver o que se pegou, por­que não o temos para dar de volta. Se você fez com que outros sofres­sem insu­por­ta­vel­men­te macu­lan­do a vir­tu­de de alguém, por exem­plo não está em seu poder fazer res­ti­tui­ção.


Há situa­ções em que não se pode con­ser­tar o que se estra­gou. Talvez a ofen­sa tenha acon­te­ci­do há muito tempo, ou a pes­soa feri­da recu­se sua peni­tên­cia. Talvez o dano tenha sido de tama­nha exten­são que não seja pos­sí­vel repa­rá-lo, a des­pei­to de quan­to se dese­je fazê-lo.


Seu arre­pen­di­men­to não pode ser acei­to a menos que haja res­ti­tui­ção. Se você não con­se­guir des­fa­zer o que fez, esta­rá preso numa arma­di­lha. É fácil com­preen­der o quão impo­ten­te e deses­pe­ran­ça­do você venha a sen­tir-se e por que tal­vez quei­ra, como alguns membros, desis­tir.


O pen­sa­men­to que res­ga­tou alguns membros, quan­do ele agiu de acor­do, foi o seguin­te: Restaurar o que não se pode res­tau­rar, curar a feri­da que não se pode curar, con­ser­tar o que se estra­gou e não pode ser con­ser­ta­do é o pro­pó­si­to do sacri­fí­cio expia­tó­rio de Cristo.


Quando o dese­jo é forte e se está dis­pos­to a pagar “o últi­mo cei­til”, a lei da res­ti­tui­ção é sus­pen­sa. Sua obri­ga­ção trans­fe­re-se para o Senhor. Ele sal­da­rá suas dívi­das.


Repito: Exceto para pou­cos que deci­dem seguir o cami­nho da per­di­ção, não há hábi­to, vício, rebe­lião, trans­gres­são, apos­ta­sia nem crime que não se inclua na pro­mes­sa de total per­dão. É essa a pro­mes­sa do sacri­fí­cio expia­tó­rio de Cristo.


Como tudo pode ser con­ser­ta­do, não o sabe­mos. Talvez não se con­si­ga rea­li­zar todo o tra­ba­lho nesta vida. Sabemos, por meio de visões e visi­ta­ções, que os ser­vos do Senhor con­ti­nuam o tra­ba­lho da reden­ção além do véu.


Esse conhe­ci­men­to deve ser tão con­so­la­dor para o ino­cen­te quan­to para o cul­pa­do. Estou pen­san­do nos pais que sofrem imen­sa­men­te pelos erros dos filhos que se afas­ta­ram do cami­nho e estão per­den­do as espe­ran­ças.


Alguns mem­bros se per­gun­tam por que os líde­res do sacer­dó­cio não os acei­tam como eles são e sim­ples­men­te os con­for­tam naqui­lo que eles cha­mam de puro amor de Cristo.


O puro amor cris­tão, o amor de Cristo, não pres­su­põe a acei­ta­ção de qual­quer tipo de con­du­ta. Certamente nos­sas expe­riên­cias coti­dia­nas como pais nos ensi­nam que pode­mos amar imen­sa­men­te outra pes­soa e, ainda assim, desa­pro­var sua con­du­ta indig­na.


Não pode­mos, como Igreja, apro­var a con­du­ta indig­na nem acei­tar ple­na­men­te como mem­bros, indi­ví­duos que vivem ou ensi­nam padrões com­ple­ta­men­te con­trá­rios àque­les que o Senhor exige dos san­tos dos últi­mos dias.


Se nós, por pena, apro­var­mos a con­du­ta indig­na de alguém, pode­re­mos dar a essa pes­soa con­for­to tem­po­rá­rio, mas, no final, não esta­re­mos con­tri­buin­do para a sua feli­ci­da­de.


No mais terno dos ser­mões, nas reve­la­ções a res­pei­to de bon­da­de e lon­ga­ni­mi­da­de, man­sue­tu­de, ter­nu­ra e amor não fin­gi­do, o Senhor nos diz que deve­mos repro­var no momen­to opor­tu­no “com fir­me­za, quan­do movi­do pelo Espírito Santo; e depois mos­tran­do um amor maior por aque­le que repreen­des­te.


O Senhor for­ne­ce-nos os meios de pagar­mos nos­sas dívi­das para com Ele. De certo modo, nós mes­mos pode­mos par­ti­ci­par de uma expia­ção. Quando esta­mos dese­jo­sos de res­ti­tuir aos outros aqui­lo que não toma­mos deles, ou de curar as feri­das que não infli­gi­mos, ou de pagar uma dívi­da que não con­traí­mos, esta­mos imi­tan­do Seu papel na expia­ção.


A gran­de manhã do per­dão pode não che­gar ime­dia­ta­men­te. Não desis­tam se, no iní­cio, fra­cas­sa­rem. Com fre­qüên­cia, a parte mais difí­cil do arre­pen­di­men­to é per­doar-se a si mesmo. O desâ­ni­mo faz parte da prova. Não desis­tam. A radian­te manhã che­ga­rá.


Então “a paz de Deus, que exce­de todo o enten­di­men­to”, mais uma vez entra­rá em sua vida. E você, como Ele, não mais se lem­bra­rá de seus peca­dos. Como você sabe­rá? Você o sabe­rá!


“Jesus ainda não tinha ter­mi­na­do a Sua obra, quan­do o Seu corpo foi morto, nem a ter­mi­nou depois de Sua res­sur­rei­ção dos mor­tos; embo­ra tives­se cum­pri­do o pro­pó­si­to pelo qual viera à Terra, não aca­bou todo o Seu tra­ba­lho.


E quan­do o ter­mi­na­rá? Somente após redi­mir e sal­var todos os filhos e filhas de Adão, tanto os que já nas­ce­ram como os que ainda nas­ce­rão nesta Terra até o fim dos tem­pos, exce­to os filhos da per­di­ção. Essa é Sua mis­são.


Não ter­mi­na­re­mos a nossa obra, até que tenha­mos salvo a nós mes­mos e depois até que sal­ve­mos todos os que depen­dem de nós; por­que deve­mos tor­nar-nos sal­va­do­res no Monte Sião, assim como Cristo. Essa é a nossa mis­são.”


“O Espí­ri­to”, ensi­nou os Profetas , “nunca é dema­sia­da­men­te velho para apro­xi­mar-se de Deus. Todos podem alcan­çar a mise­ri­cór­dia e o indul­to, se não come­te­rem o peca­do imper­doá­vel.”


E assim ora­mos, jejua­mos, supli­ca­mos e implo­ra­mos. Amamos aque­les que se des­via­ram e nunca per­de­mos a espe­ran­ça.


Presto tes­te­mu­nho de Cristo e do poder de Seu sacri­fí­cio expia­tó­rio. E sei que:


“Porque a sua ira se volta con­tra os iní­quos; eles se arre­pen­dem e em um momen­to ela se des­via e eles estão no seu favor e Ele lhes dá a vida; por­tan­to o choro pode durar uma noite, mas a ale­gria vem pela manhã. Em nome de Jesus Cristo. Amém.




 
 
 

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  RESPONSABILIDADE DA IGREJA CASA DA MISSÃO

Ensinar as  famílias é um meio pelo qual o Pai Celestial abençoa Seus filhos. Os Missionários da Igreja Casa da Missão visitam “a casa de todos os membros e Não Membros,  exortando-os a orarem em voz alta e em segredo e a cumprirem todas as obrigações familiares” . 

 

São designados para cuidar de famílias e pessoas, “zelar por elas e estar com os membros e fortalecê-los” . Eles devem “admoestar, explicar, exortar e ensinar e convidar todos a virem a Cristo”  Onde for possível, os Missionários  visitam os membros em casa pelo menos uma vez por mês. procuram outras maneiras significativas de zelar pelas famílias que lhes foram confiadas e de fortalecê-las. Eles podem, por exemplo, prestar serviços à família ou entrar em contato com os membros da família por correspondência ou telefone.

 

Os Missionários representam o Senhor, os parentes e amigos     Podem ser uma importante fonte de ajuda para os membros. Eles consultam o chefe da casa para informarem-se das necessidades da família e sobre como podem ser mais úteis. Os missionários se informam dos interesses e das necessidades dos membros da família e se lembram de acontecimentos especiais na vida deles.  os pais a assegurarem-se de que os filhos sejam abençoados, batizados e confirmados.

 

Também podem ajudar os pais a assegurarem-se de  que o Evangelho de Cristo  sejam conferidos aos filhos e que sejam ordenados aos ofícios do sacerdócio na idade certa. Os Missionários  oferecem ajuda quando o membro está desempregado, enfermo, solitário, de mudança ou com outras necessidades. Os Missionários  ajudam os membros a fortalecer a fé no Pai Celestial e em Jesus Cristo e os incentiva a fazer e guardar convênios sagrados.

 

Esse serviço é particularmente importante para os membros novos e para os membros menos ativos. Os Missionários  marcam suas visitas em horários convenientes para as pessoas e famílias. Devem Lembrar-se de que são convidados dos membros a quem visitam.

 

Cada visita deve enfocar um propósito planejado. Antes de visitar uma casa, os dois companheiros oram juntos; trocam idéias sobre as maneiras pelas quais podem fortalecer as pessoas a quem visitarão. Com base nessa troca de idéias  e na orientação do Espírito Santo, dão uma mensagem, geralmente tirada das escrituras  sagradas. 

 

O chefe da casa pode também solicitar uma mensagem especial. A visita dos missionários normalmente inclui uma oração inicial, um hino e uma oração final.

 

Todo mês, os Missionários apresentam  aos líderes da Igreja um relatório sobre o bem-estar espiritual e material dos membros que visitam.

 

Se há necessidades de um  dos visitados orem urgentes por eles, e os comuniquem imediatamente  aos seus líderes.

 

 

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