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JESUS CRISTO DEVE SER O SEU LIMITE

  • BISPO ROBSON
  • 24 de mai. de 2016
  • 6 min de leitura

É sem­pre uma res­pon­sa­bi­li­da­de sagra­da falar do sacer­dó­cio. Quero, falar prin­ci­pal­men­te aos exce­len­tes rapa­zes. Faço-o por reco­nhe­cer que o futu­ro da Igreja, e até mesmo do mundo, depen­de de como vocês, rapa­zes, enca­ram e res­pei­tam seu chamado.


Perguntei recen­te­men­te a alguns jovens exce­len­tes o que eu deve­ria saber a res­pei­to de sua gera­ção. Um rapaz falou pelo grupo e disse: “Vivemos nos limi­tes”.


Desde essa oca­sião, tenho pen­sa­do muito no que sig­ni­fi­ca viver nos limi­tes. É claro que pode sig­ni­fi­car mui­tas coi­sas. Acho que meu jovem amigo refe­ria-se aos peri­gos do moto­ci­clis­mo, do alpi­nis­mo e de outros tipos de recrea­ção que envol­vem ris­cos des­ne­ces­sá­rios e que, para os jovens, cons­ti­tuem um desa­fio ou uma emo­ção.


Muitas vezes os jovens são indu­zi­dos a che­gar ao limi­te, ou até a ultra­pas­sá-lo. Tendo ape­nas uma pre­cá­ria saliên­cia onde se apoiar, é fácil ferir-se gra­ve­men­te ou até mor­rer. A vida é pre­cio­sa demais para que a jogue­mos fora em nome da emo­ção.


Vocês, jovens, podem achar que são indes­tru­tí­veis e que irão viver para sem­pre. Dentro de pou­cos anos apren­de­rão que não é assim. Viver no limi­te tam­bém pode sig­ni­fi­car che­gar peri­go­sa­men­te perto do Poço sem Fundo. Mais peri­go­so ainda é arris­car sua alma brin­can­do com dro­gas e outras subs­tân­cias alu­ci­nó­ge­nas para “via­jar”.


Alguns de vocês podem achar que des­co­bri­rão sua força e capa­ci­da­de viven­do no limi­te. Talvez tam­bém pen­sem que seja uma forma de des­co­brir sua iden­ti­da­de ou mas­cu­li­ni­da­de. No entan­to, a iden­ti­da­de não pode ser encon­tra­da na pro­cu­ra de emo­ções, expon­do-se inten­cio­nal e des­ne­ces­sa­ria­men­te a vida ou a alma a qual­quer tipo de peri­go, seja físi­co ou moral. Sempre have­rá gran­de núme­ro de ris­cos que sur­gi­rão natu­ral­men­te, sem que tenham de pro­cu­rá-los.


Vocês desen­vol­ve­rão sua força e iden­ti­da­de res­pei­tan­do o evangelho, apli­can­do seus talen­tos, e ser­vin­do ao Senhor. Cada um de vocês terá que se esfor­çar muito a fim de qua­li­fi­car-se para seu poten­cial eter­no. Não será fácil. A des­co­ber­ta de sua ver­da­dei­ra iden­ti­da­de exi­gi­rá de vocês muito mais capa­ci­da­de do que a exi­gi­da para esca­lar um peri­go­so des­pe­nha­dei­ro ou cor­rer veloz­men­te em um carro ou moto­ci­cle­ta. Exigirá toda sua força, resis­tên­cia, inte­li­gên­cia e cora­gem.


Isto me faz lem­brar de um ponto impor­tan­te que dese­jo res­sal­tar para os sacerdotes de Deus. Cada um de nós pre­ci­sa assu­mir a res­pon­sa­bi­li­da­de das deci­sões morais que tomar na vida quan­to à dis­tân­cia que dese­ja man­ter dos limi­tes. Paulo decla­ra: “E por­que são redi­mi­dos da queda tor­na­ram-se livres para sem­pre, dis­tin­guin­do o bem do mal; para agi­rem por si mes­mos e não para rece­be­rem a ação”. 3 Receber a ação sig­ni­fi­ca que uma outra pes­soa está con­tro­lan­do você.


Vivemos numa época em que mui­tos dese­jam evi­tar a res­pon­sa­bi­li­da­de de seus pró­prios atos.

Cada um de nós pre­ci­sa, por vezes, defen­der cora­jo­sa e fir­me­men­te aqui­lo que somos e o que cre­mos.


Manter-se longe do limi­te é uma res­pon­sa­bi­li­da­de indi­vi­dual. Ocasionalmente, jovens bem inten­cio­na­dos que­rem que se espe­ci­fi­que cada deta­lhe de con­du­ta apro­pria­da e de con­du­ta impró­pria, tal­vez para que pos­sam che­gar mais perto dos limi­tes sem maio­res preo­cu­pa­ções. Às vezes preo­cu­pam-se mais com o que o evan­ge­lho proí­be do que com o que ele dá.


Por exem­plo, alguns jovens adul­tos sur­preen­de­ram-se ao saber que não era apro­pria­do fazer ati­vi­da­des com jovens de ambos os sexos quan­do tives­sem que pas­sar a noite fora. Perguntaram: “Por que o Missionário não nos disse isso?”


O con­se­lho da Igreja sobre esse assun­to tem sido claro duran­te mui­tos anos. Não devia ter sido neces­sá­rio dizer a esses jovens que evi­tas­sem a apa­rên­cia do mal. Meu firme con­se­lho é: se esti­ver em dúvi­da sobre algo em sua con­du­ta pes­soal, não o faça. É res­pon­sa­bi­li­da­de dos Missionários ensi­nar a pala­vra de Deus e não sole­trar cada jota e cada til do com­por­ta­men­to huma­no. Nosso arbí­trio moral exige que sai­ba­mos a dife­ren­ça entre o bem e o mal, e que esco­lha­mos o bem. Se esti­ver­mos ten­tan­do evi­tar não somen­te o mal, mas toda apa­rên­cia do mal agi­re­mos por nós mes­mos e não rece­be­re­mos a ação.


Os por­ta­do­res do Sacerdócio de Deus não só devem ser res­pon­sá­veis pelos pró­prios atos, como tam­bém pro­por­cio­nar segu­ran­ça moral e físi­ca às mulhe­res e crian­ças de sua famí­lia e da Igreja. Vocês, rapa­zes sol­tei­ros que pos­suem o sacer­dó­cio e estão namo­ran­do as exce­len­tes moças da Igreja, têm o dever de fazer tudo que pude­rem para pro­te­ger a segu­ran­ça físi­ca e a vir­tu­de delas.

O sacer­dó­cio que pos­suem lhes dá a gran­de res­pon­sa­bi­li­da­de de fazer com que sejam sem­pre man­ti­dos os altos padrões morais da Igreja.


O Senhor sabe que vocês têm cons­ciên­cia de que não devem se apro­xi­mar dos limi­tes das ten­ta­ções sexuais. Vocês per­de­rão parte do que exis­te de sagra­do em vocês mes­mos, se ultra­pas­sa­rem os limi­tes e fize­rem mau uso dos gran­des pode­res de pro­cria­ção. Cada um de nós é res­pon­sá­vel por seus pró­prios atos. Como é que alguém pode ter a espe­ran­ça de desem­pe­nhar um impor­tan­te papel nesta vida e na eter­ni­da­de, se não tiver auto­con­tro­le?


Alguns dos que pro­cu­ram emo­ções pare­cem estar ten­tan­do satis­fa­zer um vazio inte­rior por meio da gra­ti­fi­ca­ção exter­na de álcool, dro­gas e rela­ções sexuais ilí­ci­tas. Para ali­viar a cons­ciên­cia, alguns espe­ram inu­til­men­te que a Igreja se “moder­ni­ze”, se “cons­cien­ti­ze”, ou se “atua­li­ze”. Aquele vazio inte­rior só pode ser preen­chi­do quan­do tor­nar­mos nossa rela­ção com “Deus o cen­tro de nosso ser”.


Não é fácil fazer de Deus o cen­tro de nosso ser. Para isso pre­ci­sa­mos deci­dir guar­dar Seus man­da­men­tos. A rea­li­za­ção espi­ri­tual, não os bens mate­riais, não o pra­zer físi­co, devem tor­nar-se nosso prin­ci­pal obje­ti­vo.


Somente na entre­ga com­ple­ta de nossa vida inte­rior pode­mos ele­var-nos acima dos sór­di­dos impul­sos egoís­tas da natu­re­za. Assim como o corpo morre quan­do o espí­ri­to o aban­do­na, o espí­ri­to morre quan­do dele excluí­mos a Deus. Não posso ima­gi­nar paz em um mundo do qual sejam bani­dos Deus Jesus Cristo e o Espírito Santo


O Senhor tem um gran­de tra­ba­lho para cada um de nós. Vocês podem ficar ima­gi­nan­do como pode ser isso. Podem achar que nada há de espe­cial ou supe­rior acer­ca de vocês ou de sua capa­ci­da­de. Talvez achem, ou alguém tenha dito, que não são muito inte­li­gen­tes. Muitos de nós já nos sen­ti­mos assim, e alguns até ouvi­ram isso. Foi assim que Gideão se sen­tiu quan­do o Senhor lhe pediu que sal­vas­se Israel dos midia­ni­tas. Disse ele: “Meu milhei­ro é o mais pobre em Manassés, e eu o menor na casa de meu pai”. Tendo ape­nas tre­zen­tos homens, mas com a ajuda do Senhor, Gideão ven­ceu os exér­ci­tos dos midia­ni­tas.


O Senhor pode rea­li­zar notá­veis mila­gres com uma pes­soa de capa­ci­da­de media­na, se ela for humil­de, fiel, servi-Lo dili­gen­te­men­te e pro­cu­rar aper­fei­çoar-se. Isto se dá por­que Deus é a supre­ma fonte de poder. Pelo dom do Espírito Santo não só pode­mos “conhe­cer todas as coi­sas” mas tam­bém “a ver­da­de de todas as coi­sas”.


Muitos de vocês preo­cu­pam-se com o futu­ro. Penso que todo jovem cons­cien­cio­so o faz. Mas vocês não per­ce­bem as opor­tu­ni­da­des que têm dian­te de si. Depois de uma vida intei­ra lidan­do com assun­tos huma­nos, estou con­ven­ci­do de que o futu­ro de vocês será supe­rior ao que sonham, se obser­va­rem o seguin­te:

  • Não viver nos limi­tes.

  • Evitar não ape­nas o mal, mas até mesmo a apa­rên­cia do mal.

  • Seguir o con­se­lho dos Lideres de agi­rem por si mes­mos e não rece­be­rem a ação.

  • Buscar pri­mei­ro o Reino de Deus e rece­ber a gran­de pro­mes­sa de que todas as outras coi­sas lhes serão acres­cen­ta­das.

  • Seguir os con­se­lhos dos Pais que tanto lhes amam.

Existem, nesta gran­de Missão, milha­res de futu­ros líde­res da Igreja que foram cha­ma­dos para fora do mundo e esco­lhi­dos pelo Senhor antes da fun­da­ção do mundo, como des­cri­to por Abraão:

“Ora, o Senhor havia mos­tra­do a mim, Abraão, as inte­li­gên­cias que foram orga­ni­za­das antes de exis­tir o mundo; e entre todas estas havia mui­tas nobres e gran­des.


E Deus viu estas almas que eram boas, e Ele ficou no meio delas e disse:


A estes farei meus gover­nan­tes; por­que ele esta­va entre os que eram espí­ri­tos, e viu que eram bons; e disse-me: Abraão, tu és um deles; foste esco­lhi­do antes de nas­ce­res”.


Creio que o Senhor trou­xe espí­ri­tos espe­ciais, que esta­vam reser­va­dos desde antes da fun­da­ção do mundo, para serem for­tes e valen­tes nesta época difí­cil da his­tó­ria do mundo. Sobre vocês, jovens, logo repou­sa­rá o futu­ro do Reino de Deus na Terra. No seu tempo, os desa­fios e as opor­tu­ni­da­des serão maio­res do que o foram antes.


Rapazes, exor­to-os de todo o cora­ção, a serem dig­nos e a serem ver­da­dei­ros para com seus cha­ma­dos duran­te a juven­tu­de. O seu sacer­dó­cio é, agora, um sacer­dó­cio pre­pa­ra­tó­rio. Se con­ti­nua­rem sendo dig­nos, com ele, virá a res­pon­sa­bi­li­da­de pela obra santa de Deus em toda a Terra.


Que vocês este­jam à altu­ra eu rogo humil­de­men­te em nome de Jesus Cristo. Amém.




 
 
 

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  RESPONSABILIDADE DA IGREJA CASA DA MISSÃO

Ensinar as  famílias é um meio pelo qual o Pai Celestial abençoa Seus filhos. Os Missionários da Igreja Casa da Missão visitam “a casa de todos os membros e Não Membros,  exortando-os a orarem em voz alta e em segredo e a cumprirem todas as obrigações familiares” . 

 

São designados para cuidar de famílias e pessoas, “zelar por elas e estar com os membros e fortalecê-los” . Eles devem “admoestar, explicar, exortar e ensinar e convidar todos a virem a Cristo”  Onde for possível, os Missionários  visitam os membros em casa pelo menos uma vez por mês. procuram outras maneiras significativas de zelar pelas famílias que lhes foram confiadas e de fortalecê-las. Eles podem, por exemplo, prestar serviços à família ou entrar em contato com os membros da família por correspondência ou telefone.

 

Os Missionários representam o Senhor, os parentes e amigos     Podem ser uma importante fonte de ajuda para os membros. Eles consultam o chefe da casa para informarem-se das necessidades da família e sobre como podem ser mais úteis. Os missionários se informam dos interesses e das necessidades dos membros da família e se lembram de acontecimentos especiais na vida deles.  os pais a assegurarem-se de que os filhos sejam abençoados, batizados e confirmados.

 

Também podem ajudar os pais a assegurarem-se de  que o Evangelho de Cristo  sejam conferidos aos filhos e que sejam ordenados aos ofícios do sacerdócio na idade certa. Os Missionários  oferecem ajuda quando o membro está desempregado, enfermo, solitário, de mudança ou com outras necessidades. Os Missionários  ajudam os membros a fortalecer a fé no Pai Celestial e em Jesus Cristo e os incentiva a fazer e guardar convênios sagrados.

 

Esse serviço é particularmente importante para os membros novos e para os membros menos ativos. Os Missionários  marcam suas visitas em horários convenientes para as pessoas e famílias. Devem Lembrar-se de que são convidados dos membros a quem visitam.

 

Cada visita deve enfocar um propósito planejado. Antes de visitar uma casa, os dois companheiros oram juntos; trocam idéias sobre as maneiras pelas quais podem fortalecer as pessoas a quem visitarão. Com base nessa troca de idéias  e na orientação do Espírito Santo, dão uma mensagem, geralmente tirada das escrituras  sagradas. 

 

O chefe da casa pode também solicitar uma mensagem especial. A visita dos missionários normalmente inclui uma oração inicial, um hino e uma oração final.

 

Todo mês, os Missionários apresentam  aos líderes da Igreja um relatório sobre o bem-estar espiritual e material dos membros que visitam.

 

Se há necessidades de um  dos visitados orem urgentes por eles, e os comuniquem imediatamente  aos seus líderes.

 

 

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